ENGIE Brasil Energia lança chamada pública para financiamento de projetos de inovação com foco em usinas solares

Iniciativas de todo o país podem ser inscritas até o dia 9 de junho.

A ENGIE Brasil Energia, maior geradora privada de energia 100% renovável do país, acaba de lançar o desafio InovaSolar, uma chamada pública para financiamento de projetos de inovação com foco em soluções para usinas solares. Podem participar Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), universidades, startups, empresas de base tecnológica e consultorias sediadas no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site jornalceleiro-br.noticiascatarinenses.com/desafio-inovasolar até o dia 9 de junho.

 As propostas selecionadas farão parte de uma iniciativa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), gerenciada pela ENGIE Brasil Energia e executado no âmbito do Programa de PD&I da ANEEL, com o tema “Eficiência operacional e na geração de energia dos parques solares no Brasil”. O edital não definirá limites de valores máximos para as propostas apresentadas, porém a razoabilidade dos custos frente ao escopo de pesquisa será um dos critérios para seleção dos projetos. Serão priorizados projetos e empresas com CNPJ das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

 “A crescente necessidade de transição energética, aliada ao aumento da demanda por fontes sustentáveis, impõe ao setor fotovoltaico o desafio de aprimorar continuamente sua performance operacional. O Brasil, por sua elevada irradiação solar e extensão territorial, destaca-se como protagonista global no desenvolvimento de energia solar fotovoltaica, sendo palco para a experimentação de soluções tecnológicas que respondam às condições ambientais diversas e à complexidade das operações em larga escala. Com esta chamada pública, a ENGIE Brasil Energia propõe, por meio da inovação aberta, a superação de desafios técnicos e operacionais que comprometem a geração fotovoltaica em sua plenitude”, explica o Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.

 Linhas de pesquisa

A busca por soluções eficazes será orientada por eixos estratégicos, que refletem vulnerabilidades observadas nas usinas solares e demandam aprofundamento técnico-científico e respostas inovadoras. São dez linhas de pesquisa: 1. Limpeza de painéis fotovoltaicos em usinas solares de grande porte; 2. Prevenção de furtos de equipamentos nas usinas solares; 3. Controle de vegetação em usinas solares; 4. Mitigação de perdas e indisponibilidades em equipamentos como inversores, transformadores, stringboxes ou cubículos; 5. Detecção e prevenção de incêndios em usinas solares; 6. Melhoria da confiabilidade na operação dos trackers (rastreador solar); 7. Monitoramento de chuva e umidade para limpeza eficiente dos painéis fotovoltaicos; 8. Redução do curtailment em usinas solares (fenômeno que ocorre quando a energia gerada não pode ser transmitida à rede elétrica devido às limitações na infraestrutura ou restrições regulatórias); 9. Padronização estratégica para a recomposição tecnológica de usinas solares; e 10. Antecipação e resiliência operacional diante de eventos climáticos extremos.

 “Além de buscar soluções que contribuam diretamente para a melhoria de performance de seus ativos, a ENGIE valoriza propostas que fortaleçam a indústria nacional, promovendo a geração de propriedade intelectual brasileira e o desenvolvimento de produtos e serviços com potencial de aplicação no mercado global. Essa estratégia visa não apenas atender às necessidades operacionais da empresa, mas também fomentar um ecossistema de inovação que gere benefícios concretos para o país, ampliando a competitividade tecnológica nacional, criando oportunidades de negócios sustentáveis e contribuindo para a inclusão econômica e social das comunidades envolvidas”, acrescenta o Gerente de Performance e Inovação da ENGIE Brasil Energia, Felipe Rejes de Simoni.

Originais

 Os projetos propostos devem necessariamente ser originais e inéditos. Os selecionados serão divulgados a partir de julho com início das atividades ainda no segundo semestre de 2025. Os projetos terão duração máxima de 18 meses, com conclusão prevista até o fim de 2026, incluindo testes em campo e a entrega do relatório final. As equipes devem ser compostas por um líder técnico e até cinco pessoas por entidade financiada pela ENGIE.

Para cada projeto proposto, serão disponibilizados recursos para financiamento da equipe. Poderão ser previstos recursos adicionais para aquisição de materiais estritamente necessários à execução do escopo da pesquisa e para taxas istrativas e de mobilização de infraestrutura, no caso das universidades e ICTs. E recursos adicionais, como licenças de softwares, serviços digitais, despesas de viagens, no caso das empresas.

 Mais informações: jornalceleiro-br.noticiascatarinenses.com/desafio-inovasolar

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