Acervo histórico contido no Galpão “Caipora Viu” será digitalizado

Lançamento do projeto aconteceu para imprensa de Campos Novos

A máxima “um povo sem história é um povo sem memória” e as adversidades climáticas da região sul do Brasil motivaram a criação do projeto de digitalização do acervo histórico memorial “Caipora Viu”.

O catálogo pertencente ao camponovense Benito Luiz Zandoná compreende a objetos deixados pelos tropeiros, que aram por Campos Novos levando gado para São Paulo, além de relíquias que contam histórias de famílias tradicionais do Município.

As peças estão armazenadas em um pequeno galpão construído ao lado da propriedade de Benito. O espaço é visitado por historiadores, alunos do município, pessoas da comunidade e familiares que buscam compreender seus anteados. Porém, na última década com registros de enchentes e tornados despertou o alerta para o risco da perda dessa herança cultural. Assim, como forma de resguardar esse material, todas as relíquias (fotos/ objetos) serão digitalizados.

O lançamento do projeto ocorreu em 15 de abril no próprio galpão denominado “Caipora Viu”, com a participação do idealizador Benito Zandoná, Prefeito de Campos Novos, Dirceu Kaiper, Superintendente da Fundação Cultural Camponovense, Rita Zoldan, Diretora/Presidente do Instituto Humaniza, Magna Tessaro, imprensa local e algumas pessoas incentivadoras da cultura.

Na oportunidade foi elucidado à imprensa a metodologia de trabalho, na qual serão fotografados, catalogados e descritos cada objeto num prazo de 12 meses. Além de ações de disseminação desse acervo em escolas da região e, ao final haverá evento de apresentação à sociedade do Memorial Virtual (Site).

Será um memorial ou museu virtual. As pessoas poderão ar e visualizar todo o acervo. Alguns com a descrição histórica e também descrição teórica, visto que alguns objetos são perenes e outros se deterioram. Com essa digitalização há essa preservação cultural”, ressalta Magna.

Ao final da ação será possível quantificar o patrimônio contido no galpão. Benito recorda que o espaço físico foi ampliado em duas oportunidades para abrigar as peças. O proponente do projeto manifesta a satisfação de eternizar via digital a coleção de objetos guardados nessas décadas.

Esse momento é histórico na minha vida, pois sempre gostei de coisas antigas. E, agora o mundo poderá ver e conhecer a história de Campos Novos”, destaca Benito.

A mesma concepção cultural exalta o Prefeito do Município, Dirceu Kaiper, ao cientificar-se da magnitude do projeto.  “Quero parabenizar o Instituto Humaniza, a Família do Benito Zandoná por este trabalho no galpão Caipora Viu. Campos Novos sente orgulho de pessoas que preservam a sua história”, conclui o gestor municipal.

O projeto integra o Programa de Incentivo à Cultura (PIC) ligado a Fundação Catarinense de Cultural (FCC) do Governo de Santa Catarina e incentivo financeiro da CELESC Distribuição S.A. que destinou R$ 149.750,00 para a iniciativa coordenada pelo Instituto Humaniza.

Fonte: ASCOM Instituto Humaniza
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