A função da imprensa no combate as Fake News durante o período eleitoral

Fake News são notícias falsas publicadas como se fossem informações reais. Em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo geralmente figuras públicas, o que acaba se intensificando ainda mais durante o período eleitoral que podem ocorrer através de postagens em redes sociais e principalmente em grupos no WhatsApp.

As notícias falsas têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.

A imprensa desempenha um papel fundamental no combate às Fake News, especialmente durante as eleições, para preservação da democracia e a integridade do processo eleitoral.

A credibilidade dos veículos de comunicação é fundamental na formação da opinião pública e na disseminação de informações. A confiança que o público deposita nesses meios impacta diretamente a forma como as notícias são recebidas e interpretadas.

Aqui vai a citação de alguns pontos muito importantes que a imprensa realiza e deve realizar não só no combate as Fake News, mas também no compromisso de trazer informações confiáveis, verdadeiras, relevantes com o intuito de realmente informar e esclarecer dúvidas dos leitores/espectadores:

  • Fontes confiáveis: Veículos respeitados tendem a fornecer informações mais precisas e verificadas, o que ajuda a combater a desinformação. A credibilidade se constrói ao longo do tempo, com a consistência na qualidade das reportagens.
  • Verificação dos fatos: Os veículos de comunicação têm a responsabilidade de verificar informações antes de publicá-las. Isso ajuda a desmentir boatos e informações falsas que podem influenciar a opinião pública e as decisões dos eleitores.
    uResponsabilização dos candidatos: A cobertura jornalística ajuda a responsabilizar candidatos e partidos políticos, exigindo que eles apresentem propostas claras e verdadeiras, além de questionar informações enganosas que possam ser divulgadas por eles.
  • Promoção da diversidade de fontes: A imprensa deve buscar uma diversidade de fontes ao relatar sobre as eleições. Isso não só enriquece a narrativa, mas também ajuda a evitar viés e desinformação, proporcionando uma visão mais completa dos eventos.
  • Incentivo à participação dos cidadãos: Informações precisas e bem apuradas podem incentivar os cidadãos a se envolverem mais ativamente no processo eleitoral, seja votando, participando de debates ou se informando sobre questões políticas.

Além disso, é muito importante que cada leitor/espectador, ao ler ou consumir qualquer conteúdo dos veículos de comunicação ou das redes sociais, avaliem e questionem o conteúdo, desenvolvendo um senso crítico que com certeza com certeza auxilia em muito a transparência e a efetividade não só na disseminação das notícias, mas também do processo eleitoral como um todo, de forma mais democrática e eficaz.

Por isso, avalie, questione, reflita. Busque informações em fontes confiáveis, em meios de comunicação que tem compromisso com a ética, verdade e com a comunidade.

POR: Lilian de Lima Ferreira – Jornalista

*Editorial publicado no Jornal O Celeiro, Edição 1843 de 22 de agosto de 2024.

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