
No dicionário encontramos a definição de consciência como: Percepção dos fenômenos da existência. Ou seja, é a habilidade de experienciar a realidade, de conhecer o mundo interno (quem sou) e o mundo externo. Essa habilidade nos permite compreender e vivenciar os aspectos da vida, em sua totalidade ou dentro de alguns aspectos.
Estar consciente de algo significa ter conhecimento sobre determinada situação ou assunto.
Existem dois tipos de consciência: a pessoal e a consciência do campo (consciência infinda).
Graças à consciência temos ciência do que ocorre em nossa mente e esta nos informa o que está acontecendo em nosso corpo. O corpo não tem capacidade de sentir o que acontece com ele, o corpo apenas registra através dos sentidos e estes enviam as informações para a mente que processa e transforma essas informações em sensações e sentimentos, como por exemplo a sensação de dor. A mente também não tem capacidade de experienciar a si mesma. Emoções, imaginação, sentimentos e tudo o mais que acontece na mente é experienciado na consciência, que é um campo de energia maior e mais amplo. A consciência é um campo de energia mais difuso, sem forma e capaz de experienciar mudança e qualquer outro fenômeno, esta é a consciência pessoal.
Quando falamos em consciência de campo, estamos falando da consciência coletiva das sensações do mundo e das pessoas. A consciência coletiva ou de campo nos permite compreender o que acontece ao nosso redor, as energias dentro desse grande sistema em que estamos inseridos. Essa consciência por muitas vezes determina como interagimos em determinadas situações ou com certas pessoas, percebemos a consciência externa ou do indivíduo.
Quando a consciência pessoal se conecta com a consciência do campo temos a capacidade de aumentar nossa consciência pessoal. A consciência do campo é inata enquanto a consciência pessoal se desenvolve. Experimentamos a vida em função de nossos estados emocionais que, por sua vez, derivam-se de nosso estado de consciência. Dr. David R. Hawkins, médico e Ph.D. em psiquiatria, nos fala da importância de transcender nossas crenças e questioná-las.
Nosso corpo é um reflexo do que acreditamos de modo que se olharmos diretamente os sistemas de crenças, podemos observá-las e questioná-las se são limitadoras ao nosso desenvolvimento e podemos então desconstruí-las fazendo com que tenhamos uma mudança positiva no campo da consciência pessoal, que por sua vez, irá afetar a maneira como interagimos com a consciência coletiva o que cria uma “onda” de transformação positiva. Para que possamos mudar nosso estado limitador, precisamos entender a relação entre corpo, mente e espírito. Somos seres que experienciam as situações diárias da vida, o corpo sente a experiência, a mente processa e o espírito internaliza essa energia. Conhecendo a nós, entenderemos melhor o outro.
Por: Simone Manfroi
Coach, Consteladora e Training
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*Coluna ‘Evoluir’ publicada no jornal “O Celeiro”, Edição 1605 de 21 de Novembro de 2019.