Com uma escola de música consolidada, o artista Marcos Moraes conta sua trajetória de ligação com a música, desde os 5 anos de idade.
“Música para mim representa tudo. Além de ser Cultura, é muito mais, é formação, é postura, espiritualidade, convivência, é exemplo. A música que eu acredito é a que transforma”.
As palavras são do músico Marcos Moraes, com quem nossa reportagem esteve nesta semana, para a gravação de mais uma reportagem do Caderno “Celeiro da Cultura”.
Nascido numa família humilde, na Zona Rural de Anita Garibaldi, Marcos Moraes teve seu primeiro contato com a música aos 5 anos, idade em que ao invés de brinquedos, era presenteado por sua irmã, com instrumentos musicais. A chamada pianeta foi o primeiro instrumento musical tocado por ele. “Eu comecei muito cedo, minha irmã mais velha ao invés de brinquedos me trazia instrumentos musicais e aos 5 anos eu tocava já o instrumento que na época nós chamávamos de pianeta, como se fosse o teclado utilizado nos dias de hoje, só que você soprava para sair o som, foi de onde tirei as primeiras notas”.
Vindo de uma família religiosa, a espiritualidade por meio da música, foi um dos marcos na vida de Marcos Moraes. Foi na Igreja que ele deu seus primeiros os na música. “Minha família sempre foi humilde, nasci e me criei no sítio. Como toda a criança de sítio tem os afazeres como tirar leite e trabalhar na lavoura, todo esse processo, sempre junto com o pai e a mãe. Aos 8, 9 anos, comecei a participar de corais da Igreja, ajudando na liturgia, porque minha família é católica e sempre valorizou muito a espiritualidade. Logo, aos 10 anos as pessoas me chamavam para cantar a Ave Maria na entrada dos casamentos, porque achavam interessante uma criança que tocava violão e cantava”.
As dificuldades nunca foram empecilhos para o músico, que as via e vê como oportunidade de crescimento, de ser melhor como ser humano. Sem recursos financeiros para adquirir seu primeiro violão, Marcos foi presentado ainda na infância com o instrumento em forma de doação pelo então prefeito de Anita Garibaldi, Rui Duarte, com o compromisso de que ele particie e fizesse a animação dos encontros da Renovação Carismática Católica, realizados às quintas-feiras no município. “Por esse motivo que tenho essa ligação muito forte com a espiritualidade e com as pessoas”, disse Marcos.
Primeira dupla e gravação de CD solo
Ao ingressar no ensino médio, o músico formou sua primeira dupla com um colega, que recebeu o nome de Paulo & Marcos, com participação em programas de tevê. Da dupla, Marcos Moraes partiu para uma banda “Começamos a cantar em dupla na região, pessoal gostou da gente e tivemos o apoio de Laurindo Wolf, do programa Brasil Caboclo. Participávamos de programas de tevê e surgiu então o projeto de formar uma banda, mas meu amigo foi chamado para o exército e eu fiquei desfalcado. Foi quando conheci os integrantes da Banda Detalhes em Anita e eu trabalhei com eles 4 anos, sendo baixista e vocalista”, relatou Marcos Moraes. Ao ingressar no ensino médio, o músico formou sua primeira dupla com um colega, que recebeu o nome de Paulo & Marcos, com participação em programas de tevê. Da dupla, Marcos Moraes partiu para uma banda “Começamos a cantar em dupla na região, pessoal gostou da gente e tivemos o apoio de Laurindo Wolf, do programa Brasil Caboclo. Participávamos de programas de tevê e surgiu então o projeto de formar uma banda, mas meu amigo foi chamado para o exército e eu fiquei desfalcado. Foi quando conheci os integrantes da Banda Detalhes em Anita e eu trabalhei com eles 4 anos, sendo baixista e vocalista”, relatou Marcos Moraes.
Com a Banda Detalhes, Marcos participou da gravação de dois CDs. E mesmo com a banda, permaneceu tocando na Igreja, em barzinhos e trabalhava como garçom, quando foi convidado a gravar seu primeiro CD solo. “Eu trabalhando de garçom nas horas de folga em Anita, surgiu um moço que me propôs a gravação de CD solo, isso de 2003 para 2004 e começamos com o projeto. Gravei o CD solo e fizemos o lançamento”.
A vinda para Campos Novos
Com alguns imes junto à pessoa que patrocinou a gravação de seu primeiro CD, Marcos Moraes veio morar em Campos Novos em 12 de outubro de 2004, onde já trabalhava há cerca de 5 anos com o Programação de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), projeto social desenvolvido no município. “Foi muito difícil o começo em Campos Novos, mas o povo me acolheu sempre com muito carinho. Eu trabalhei de garçom no Hotel Bebber, logo ei a cuidar dos setores de alimentação e bebida e paralelamente eu tocava com a Banda Renovação 2000 e fazia som ao vivo na Pizza & Cia e foi o proprietário que me incentivou a iniciar com aulas particulares de música”.
A Escola de música
Em 05 de maio de 2005, foram iniciadas as atividades da Escola de Música Marcos Moraes, que hoje funciona na Rua Coronel Lucidoro, no Loteamento Granzoto, Bairro Santo Antonio, onde atende toda a região. “Faz de 8 para 9 anos que construímos no Bairro Santo Antonio, onde temos aulas de violão, guitarra, teclado, sanfona, técnica de canto, bateria, viola caipira e contrabaixo. Atendemos não só Campos Novos, mas toda a região e fico feliz com isso. Temos duas salas para as aulas, recepção e espaço acolhedor onde os alunos ficam aguardando. Hoje atendemos aqui cerca de 220 alunos, de 5 a 70 anos”, relatou o músico.Em 05 de maio de 2005, foram iniciadas as atividades da Escola de Música Marcos Moraes, que hoje funciona na Rua Coronel Lucidoro, no Loteamento Granzoto, Bairro Santo Antonio, onde atende toda a região. “Faz de 8 para 9 anos que construímos no Bairro Santo Antonio, onde temos aulas de violão, guitarra, teclado, sanfona, técnica de canto, bateria, viola caipira e contrabaixo. Atendemos não só Campos Novos, mas toda a região e fico feliz com isso. Temos duas salas para as aulas, recepção e espaço acolhedor onde os alunos ficam aguardando. Hoje atendemos aqui cerca de 220 alunos, de 5 a 70 anos”, relatou o músico.
A equipe conta com três professores de música e outras 5 pessoas, com atendimento personalizado. “Nós personalizamos as nossas aulas, atendemos o nosso cliente dentro da expectativa que ele espera de vir aprender, do repertório e do estilo musical que ele gosta”.
Paralelo às atividades da Escola de Música, Marcos Moraes se apresenta e anima desde 2006, eventos fechados, como casamentos, formaturas e festas de aniversários, com uma estrutura de atendimento para um público de aproximadamente 3 mil pessoas.
O próximo projeto
Na oportunidade em que falou de seu trabalho com a música ao “Celeiro da Cultura”, Marcos Moraes anunciou seu novo projeto “Marcos Moraes e Banda”. Essa banda é um resgate de amigos meus, com os quais eu já toquei junto. O meu baterista tocamos três anos juntos no Renovação 2000, meu sanfoneiro tocamos três anos na mesma banda, o guitarrista também é um colega que tocamos juntos e o nosso baixista é também formado em música e está disposto a integrar a banda. A gente quer fazer um projeto diferente, personalizando os eventos, como fazemos hoje com as aulas, porque a gente não toca para um público só, mas sempre com muito carinho, deixando o coração falar mais alto”.Na oportunidade em que falou de seu trabalho com a música ao “Celeiro da Cultura”, Marcos Moraes anunciou seu novo projeto “Marcos Moraes e Banda”. Essa banda é um resgate de amigos meus, com os quais eu já toquei junto. O meu baterista tocamos três anos juntos no Renovação 2000, meu sanfoneiro tocamos três anos na mesma banda, o guitarrista também é um colega que tocamos juntos e o nosso baixista é também formado em música e está disposto a integrar a banda. A gente quer fazer um projeto diferente, personalizando os eventos, como fazemos hoje com as aulas, porque a gente não toca para um público só, mas sempre com muito carinho, deixando o coração falar mais alto”.
A banda estreia em 09 de setembro em um baile de casais em Erval Velho.
*Reportagem publicada no jornal “O Celeiro”, Edicão 1485 de 29 de Junho de 2017.
